"A Arte Subtil de Saber Dizer Que Se F*da", por Mark Mason | Opinião - M and Book Lust

quarta-feira, 4 de julho de 2018

"A Arte Subtil de Saber Dizer Que Se F*da", por Mark Mason | Opinião

Uma abordagem contraintuitiva para viver uma vida melhor

Wook (13,95€)


   Durante décadas convenceram-nos de que o pensamento positivo era a chave para uma vida rica e feliz. Mas esses dias chegaram ao fim. Que se f*da o pensamento positivo! Mark Manson acredita que a sociedade está contaminada por grandes doses de treta e de expectativas ilusórias em relação a nós próprios e ao mundo.
   Recorrendo a um estilo brutalmente honesto, Manson mostra-nos que o caminho para melhorar a nossa vida requer aprender a lidar com a adversidade. Aconselha-nos a conhecer os nossos limites e a aceitá-los, pois no momento em que reconhecemos os nossos receios, falhas e incertezas, podemos começar a enfrentar as verdades dolorosas e a focar-nos no que realmente importa.
   Recheado de humor e experiências de vida, A Arte Subtil De Saber Dizer Que Se F*da é o soco no estômago que as novas gerações precisam para não se perderem num mundo cada vez mais fútil.


O prometido é devido portanto aqui está mais uma opinião! Deve ser o último de não-ficção deste mês por isso espero que gostem!

   Há um ditado português que resume muito bem parte do que Mason diz: reduz-te à tua insignificância mas isso não torna as suas palavras menos valiosas. É imprescindível ler este livro,  caso gostem de ser felizes, claro!
    Concordo plenamente com o autor quando ele diz que muitas vezes a única diferença entre um problema doloroso e um problema poderoso é a sensação de que o escolhemos e que somos responsáveis por ele. Adorei particularmente a metáfora da cebola do auto-conhecimento, achei-a extremamente adequada e não saberia descrever melhor este fenómeno!
   Se tivesse que escolher uma parte em particular como minha favorita seria quando, no capítulo 7, Mason fala da motivação e o pensamento falacioso mental que temos dela. Eu própria tenho que e quero contorná-lo sempre o que o sinto a perturbar quem podia ser ou o que podia fazer.
   Qualquer pessoa que me conhece diria que este livro e a sua brutal honestidade era mesmo a minha cara e teriam toda a razão em o fazer! Recomendo seriamente, quer queiram um grande safanão - ou como os ingleses dizem uma wake up call, ou não.

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