"Sou apenas eu"
Wook (12,90€)
Polly Smith está a tentar sobreviver enquanto artista quando Oliver, seu amigo e mecenas, a convida a ir para casa do pai no Sul de França. Entusiasmada por poder fugir do frio e da chuva de Londres e do noivo monótono, Polly pede a sua certidão de nascimento para poder requerer um passaporte. Mas é aí que o seu mundo desaba: aquela que sempre pensou ser sua mãe é, na verdade, sua tia; a identidade do pai é desconhecida e até o seu próprio nome não está correto.
A sua «fuga» para o sol da estimulante da Riviera imprime uma nova vida à sua pintura, mas nem tudo corre bem na mansão onde está hospedada. O pai de Oliver foi forçado a abandonar a Inglaterra no meio de um escândalo e, apesar do sofisticado e cosmopolita grupo de amigos que o rodeia, está prestes a ser apanhado pelo seu passado. E, embora Polly se encontre no centro de uma teia de mentiras, o seu próprio futuro começa a tomar um novo e fascinante rumo...
Olá, pessoal! Eu sei que o blogue tem andado um pouco parado mas já acabei os exames escolares e está finalmente na altura de pôr a leitura em dia!
A minha primeira impressão foi a capa porque achei-a muito bonita e era um romance passado no verão mas fui um pouco enganada.
Um grande aspeto positivo deste livro para começar esta opinião bem foi o início da história, porque o evento que desencadeia tudo, incluindo a fuga de Polly da sua vida insatisfeita e a procura de quem realmente gosta de ser, é algo que acontece a demasiadas pessoas e o desencadeamento dessa parte da história foi bem concebida. Há várias voltas e reviravoltas no livro, acabando num situação de que mais não vou dizer para além do facto de ter gostado dela.
Existem dois pontos de vista neste romance que, a certa altura da história se cruzam mas, antes de isto acontecer, achei as mudanças bastante bruscas entre os dois e até ao encontro não há nenhuma ligação entre eles. A linguagem é simples, a história também é. Contudo, achei a ação demora demasiado comecei. Confuso? A ação principal é a viagem a França que demora imenso (um pouco) desnecessariamente até começar.
Uma outra coisa que não percebi da história foi o tempo cronológico em que tudo se passou. Deve ter sido algures entre a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais mas não fiquei com qualquer certeza, o que levou ao retirou imenso prazer a esta leitura, visto que à medida que os tempos mudam o quotidiano também... Existem certos aspetos, como a moeda serem os xelins, que pareceram extremamente fora do assunto porque quando não há referência de uma data na história e não se trata de um romance histórico eu (e a maioria dos leitores) supomos que a narrativa se passa no presente.
Só uma última coisa: Ai, Roger, Roger... Que rico homem nos saíste...
P. S. - ao fazer pesquisa descobri que tudo se passa nos anos 30.
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