"Smilla", por Peter Høeg | Opinião - M and Book Lust

quarta-feira, 9 de maio de 2018

"Smilla", por Peter Høeg | Opinião


Título Original - Frøken Smillas fornemmelse for sne
Idioma - Dinamarquês, Português (2010)
Publicação - 1992, Editora original
ISBN - 978-989-2-3101-0
Género - Romance

PVP - 8,20€ — Compra-o em Wook ou em Edições Asa
Classificação Goodreads - 3,73


| Sinopse |
   Smilla Jaspersen tem a neve em muito melhor conta do que o amor. Ela é especialista das propriedades físicas do gelo e vive num mundo de números, ciência e memórias. E, agora, está convencida de que ocorreu um crime terrível cuja vítima é Isaiah, um rapaz de seis anos. Para além da amizade que os unia, Smilla e Isaiah tinham em comum o facto de pertencerem à pequena comunidade de esquimós a viver em Copenhaga. Quando as conclusões do inquérito oficial apontam para acidente, Smilla suspeita. E à medida que reúne informação sobre o caso, apercebe-se das suas sombrias ligações. De uma expedição secreta à Gronelândia a uma estranha conspiração que data da Segunda Guerra Mundial, muito parece estar por explicar. Pelo seu amigo e por si, ela embarca numa jornada arrepiante de mentiras, revelações e violência que a levará de volta ao mundo branco que em tempos deixou para trás e onde um segredo explosivo aguarda debaixo do gelo…



   Tenho de confessar que a minha primeira impressão foi um pouco negativa porque, em termos de estrutura, achei a narrativa demasiado fragmentada. Os próprios capítulos tinha subdivisões, coisa que não desgosto, mas neste livro senti que eram demasiadas mini-cenas para acompanhar e que nunca chegavamos a entrar bem nelas.
   Para além disso, as personagens vivem uma realidade completamente diferente da nossa, o que transforma essa fragmentação ainda mais complicado para o leitor apanhar o fio à meada. Contudo, a relação afetiva entre Smilla e Isaiah é logo mostrada (e bem mostrada) o que nos leva a ser compaixão por ele.

   Como comecei a achar que este não era do meu estilo de livros, decidi não me maçar a mim própria e acabei por devolvê-lo à biblioteca de onde o requisitei. Porquê? Sou muito crente nesta filosofia: nem todos os livros que começamos temos de acabar. Qualidade vs quantidade, lê o que te agrada! Por isso não o acabei de ler e não lhe vou dar uma classificação.





O que acham de eu deixar de dar classificações e simplesmente dar a minha opinião? Assim há menos preconceitos e mais liberdade para pensar por vocês próprios sobre cada livro e tema.

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